sábado, 3 de dezembro de 2011

QUE LÁSTIMA! AINDA DIZEM QUE É UMA FESTA!




Vi esse vídeo na internet e resolvi comentar algo sobre comportamento. Diga-me o que está errado neste vídeo? Diga-me se, ao menos, há algo errado nessa cena! Se seus olhos perceberam algo esquisito, meu caro, pare de ler essa crônica agora, pois você está mais do que banhado pela moral e ética. Mas, se você não percebeu nada de errado nesse vídeo, apenas adolescentes se divertindo em uma balada supernatural de fins-de-semana cujo garoto "safo" pega várias e várias garotas sedentas pelo beijo do Dom Juan ultramoderno ignorando por completo que aquela boca por elas beijada fora usada há alguns segundos por outrem, aí sim, o texto é para você! É, você mesmo a quem eu queria falar! Atenção!
Não estamos em um mundo de descobertas e nem de tentativas científica-culturais. Estamos em um mundo real. Em contraposição ao filme "Matrix" que afirmava que o mundo em que vivemos não é o real, é apenas fruto de sua imaginação que foi manipulada para você perceber este, e não o outro mundo, como verdadeiro. Mas é neste mundo que você vive, sente dor, dorme, sente alegria, chora, vomita, desconfia, esperneia, ama, goza, trai, fala, ouve etc etc etc... (e todos os clichês que representam o infinito). E é aqui que seus atos sofrem consequências, ruins ou boas, depende de como você agiu. Todos nós, seres humanos, tivemos ou temos atos irresponsáveis. Eles são úteis. Para quê? Ora! Para percebermos que devemos agir de outra maneira, e não como havíamos agido erroneamente. Mas o que deveria ser regra vira exceção nos dias de hoje. Atualmente, tudo está em volta de dois, e somente dois, focos na vida: sexo e dinheiro. Tudo que é feito, comprado, consumido, trabalhado, investido, sonhado, é para obter (mais) dinheiro ou fazer sexo (com alguém ou alguns...depende!). Na verdade, essa cena que acabamos de assistir, meu caro, é uma consequência da podridão social na qual estamos vivendo, enraizada do consumismo carnal selvagem, sem perspectiva de resgate de valores morais, de conduta ética, de bons costumes. Esse rapaz e essas pobres - e como são pobres - essas meninas não possuem a mínima noção do que estão fazendo, da consequência dos seus atos. Mas nem por isso são menos culpados. Sim, são tão culpados quanto às mentes criminosas que manuseiam as marionetes humanas. Culpados por deixarem isso acontecer, por permitirem a propagação da estupidez.
Agora, meu caro, minha cara, eu pergunto: são esses jovens aí que vão comandar o Brasil? Serão esses que vão ser o seu chefe (ou subordinado) amanhã? Serão essas as cabeças pensantes de um futuro bem próximo, cerca de 10 anos? Isso o preocupa? O que podemos fazer, meus amigos?O q u e p o d e m o s f a z e r ? O q u e p o d e m o s f a z e r ? O q u e p o d e m o s ........

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pais vazios, filhos ocos.

Estamos à beira de um caos social. Como é possível estarmos nos acostumando com tantas mazelas diante de nossos olhos? Como é possível não nos indignarmos com tantas coisas erradas que acontecem ao nosso redor? E aqui não vale a máxima: "o errado é relativo, depende do ponto de vista". Conversa fiada! Errado é errado e certo é o certo! Senão, como poderemos viver em sã comunhão social? Não é possível, pois até mesmo os anarquistas possuem regras e hierarquias. Sendo assim, não é justo dizermos que estamos vivendo em um mundo anárquico, pois até mesmo o anarquismo possui diretriz, plano diretor, ideia filosófica, hierarquia, ordem etc.
Cenas de sexo explícito em plena luz do dia, às vistas do público. Consumo de drogas por crianças e jovens, alheios ao que se passa ao seus redores. Cultura às avessas, valorizando àquilo que, outrora, não tinha - e continua não tendo em algumas comunidades - nenhum valor construtivo, tais como, músicas esdrúxulas e sem nenhum valor poético, de protesto, real (refiro-me aos funks, hip-hops e raps da vida, aos batidões, aos pancadões, aos forrós eletrônicos em que a sanfona é coisa do passado, aos e-musics, aos DJ's etc...e põe etc nisso!). Valorização excessiva ao corpo, longe dos princípios da boa saúde. Uso exagerado da tecnologia, ao ponto de afastar quem está perto e aproximar quem está longe; mas quando este quem está longe se aproxima, permanecerá longe da mesma forma. Falta de:

  • diálogo entre seres-humanos (ninguém mais conversa), 
  • interação social (só se for em redes virtuais), 
  • boas maneiras (cumprimentos e agradecimentos não se usam mais - agora é "falô!", "valeu", "diz aí?","tô caindo fora!" etc -, 
  • jogar lixo no lixo é coisa de babaca - tem gente pra fazer isso, né? -, 
  • ceder, por direito, o assento a um mais idoso, gestante ou PDF, nem pensar! (quem quiser que se vire! Eu paguei a passagem!).
Dessa forma, cabe a pergunta-clichê: que mundo vamos deixar para os nossos filhos ou que filhos vamos deixar para o nosso mundo? Sem dúvida nenhum, são os tipos de filhos que deixaremos para o nosso mundo. Mas como? Se os pais estão cada vez mais ausentes de referenciais, concordando com tudo, mas tudo mesmo, sem exagero, que lhes são impostos? A sociedade não ajuda! O Estado não ajuda! A religião não ajuda! É natural, hoje em dia, a homossexualidade. Se eu não concordar, serei tachado de preconceituoso e o errado serei eu, que perderei completamente minhas razões. Que fique claro que não estou instigando o desrespeito, a violência ou quaisquer outros pejorativos humanos! Faço apologia à vida humana digna! E os fins não justificam os meios. 
O Estado vira as costas ao cidadão. Cidadão? Você só é cidadão se paga os seus impostos. Deixe de pagar para ver o que acontece com esse cidadão? A escola, que é onde haveria a esperança de um futuro melhor, ajoelha-se diante dessas calamidades e aceita tudo calada porque a justiça (o Estado) não está ao seu lado - principalmente o Conselho Tutelar que, para qualquer situação, o professor sempre é o culpado - Mesmo constrangida, ela, a Escola, deveria impor respeito, normas, regras de comportamento, enfim, limites. Mas essa palavra está sendo riscada do dicionário português.

A nossa sociedade passou de tradicional para amoral e parece que estamos fadados ao declínio social pelos ostracismos culturais, educacionais etc. Indignemos com essa situação.Levantemos a bandeira vermelha contra os inimigos dos verdadeiros cidadãos.